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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

IV LIVRO DE ESDRAS

INTRODUÇÃO

A Literatura apocalíptica judaica surge em um momento em que a nação de Israel sofre perseguição interna e externa. Para fortalecer a fé da comunidade judaica os judeus piedosos iniciaram esse tipo de literatura usando pseudônimos como forma de externar o julgamento divino aos seus opressores. Essa literatura expandiu-se de tal forma que ultrapassou as fronteiras do judaísmo chegando até o cristianismo primitivo, a mesma trouxe uma imensa contribuição para o desenvolvimento de conceitos religiosos do I século do cristianismo.

A literatura chamada de “apocalíptica” tem recebido uma renovada apreciação nos últimos anos. Entretanto, percebe-se certa confusão terminológica que, por fim, leva a uma classificação equivocada do gênero de certos escritos.

A transmissão do livro de IV Esdras se conserva em tradução latina, siríaca, etíope, árabe, armênia, saídica e georgica que, por sua vez remontam não a um texto aramaico, mas é um texto hebraico. A tradição latina é transmitida inclusive em apêndice da vulgata e segundo Rost (p.123) é procedida de dois capítulos (também chamado quinto livro de Esdras) e seguida de dois outros capítulos (denominados de sexto livro de Esdras) e sem uma seção encaixada entre 7.35-36, que se perdeu com a retirada de uma folha do Codex Sangermanenis escrito em 822.

O referido livro é considerado pseudepígrafo que significa nome falso, era uma prática comum entre os escritos gregos e romanos e tinha intenção de omitir a identidade dos autores para dar creditos aos escritos. Segundo Rost (p.125) o autor não é Salatiel e nem Esdras, mas sim um judeu do final do I século a.C. O IV livros de Esdras tem como data de composição o ano 70 d.C., durante a destruição de Jerusalém que foi tomada por Tito. Neste período II Baruc e IV Esdras foram escritos e tem uma correlação entre si, ambos apocalipse e enfatizam a vinda do Messias dando esperança ao povo judeu e narrando que a vinda do mesmo iria vingar Israel dos seus inimigos. IV Esdras esta situado entre uma introdução (capítulos 1-2) e um final (capítulos de 15-16) e juntos fazem uma obra cristão.

Em se tratando da proposta escatológica IV Esdras e II Baruc são divergentes. Em IV Esdras 7.118 Adão é acusado de ter trazido a desgraça sobre a humanidade; enquanto que em II Baruc 54.19 refuta essa afirmação e diz que Adão foi responsável apenas pela sua própria alma; cada pessoa responde por si; cada pessoa é “seu próprio Adão”.

O conteúdo de IV Esdras e II Baruc coincide em grande parte, mas IV Esdras se apresenta estruturado em sete atos. Dividindo-se em: três extensos diálogos, três visões e uma revelação.

A presente pesquisa tem por finalidade analisar as conceituações e as expressões literárias do IV livro de Esdras, também conhecido como apocalipse de Esdras.

PROPÓSITO E TEOLOGIA

A teologia do IV livro de Esdras apresenta-se em diálogos e visões, sendo que o ultimo torna-se diferente, porém no conjunto se completam.

Os diálogos propõem temas de teodicéia, pondo em questão a justiça e fidelidade de Deus para com o homem esta no estilo do livro de Jó: a resposta é que os planos divinos que incluem o mundo futuro são incompreensíveis para o homem; tão inútil é querer conhecê-los como se o mar e o bosque lutassem entre si para conseguir mais espaço (4.13-21).

As visões apresenta o mundo futuro mediante o triunfo de Israel e a vinda do Messias (13.31-34). Esdras enfatizam a vinda do Messias dando esperança ao povo judeu.

Pérez, Martinez e Fernandez (p 292) afirmam que IV Esdras apresente os mesmos problemas que III Baruc, isso é feito em um tom menos apaixonado e expõem as respostas com mais clareza.


CONTEÚDO TEOLÓGICO
IV Esdras contem sete “visões”, as três primeiras das quais, todavia, são diálogos, enquanto a ultima trata do encargo transmitido a Esdras, por um anjo no sentido de estabelecer por escrito. […] Reuni teu povo e diz-lhe não te procurar durante quarenta dias. Prepara para ti muitas tabuinhas e toma contigo Sarea, Dabria, Selemia, Etano e Asiel; esses cinco porque estão treinados na escrita rápida. (14.23-25) […] Assim durante quarenta dias, 94 livros foram escritos.

Os diálogos são precedidos de oração e jejum (5.20; 6.31); as visões a alimentação de ervas e de flores (9.24; 12.50). Os diálogos foram entre Esdras é o anjo Uriel (4.1).

O primeiro dialogo (3.1-4,19) trata das questões do porque e do sofrimento no mundo, e termina com a perspectiva consoladora da próxima chegada do fim das coisas.

O segundo dialogo (5. 20; 6.34) procura saber o motivo pela qual Deus entregou seu próprio povo bem amado aos pagão, e se refere ao plano secreto de Deus a respeito do universo, bem como a proximidade do fim, que revelara seu plano

O terceiro dialogo (6.35; 9.25) se dedica primeiro a questão do saber porque Israel não possui, desde já, o mundo que lhe pertence, como lhe foi prometido; vê este mundo como uma passagem, fala dos destinos dos pecadores e do julgamento do mundo, das setes espécies de tormentos e das setes espécies de alegrias do estagio intermediário; rejeita a possibilidade de intercessão por ocasião do julgamento e se preocupa com o problema de saber como a misericórdia de Deus se concilia com a perdição dos pecadores, e liga a esta consideração a advertência de que Esdras, que esta destinada a bem aventurança, melhor faria em pensar no próprio futuro do que se afadiga a respeito da sorte merecida dos pecadores.

Seguem-se, então, as três visões. Esdras é enviado a um campo onde nunca se havia construído nada, para que ali se alimente só de flores, enquanto espera novas revelações (9.23 – 26).

A primeira Visão (9.26; 10.59) segue no conjunto da narração é a quarta e mostra uma mulher em prantos, cuja infelicidade passa a ser narrada. Ela se transfigura em cidade resplandecente, a Jerusalém da era de salvação. A visão seguinte que no conjunto da narrativa é a quinta (11.1; 12.1) ilustra toda história com exemplo da figura de uma águia que surge do mar, bem como da extensão de algumas de suas partes.

A sexta visão (13.) mostra um ser semelhante ao homem, que surge do meio do mar (13.3) e luta sobre as nuvens a frente de um grande exercito e com torrentes de fogo conta os seus inimigos, até que estes se convertam em cinzas.

A sétima visão é a despedida (14.1-47) Deus fala a Esdras desde a sarça, como a Moises (3.2-6): anuncia-lhe sua passagem deste mundo para estar com o Filho de Deus, e manda instruir o povo, porque já passaram dez partes e meia das doze nas quais esta dividido o mundo (14.9-18). Imediatamente Esdras adverte o povo de que após a morte existe o juízo e escreve sob a inspiração divina noventa e quatro livros; vinte quatro para que os leiam todos, os restantes reservados aos sábios (14.45-47). O Livro termina narrando a assunção de Esdras “ao lugar onde estão os que se parecem com ele” (14.8-9).

Na redação final IV Esdras mostra forte unidade em torno do número sete. Existe sequencias de sete dias (5.3;6.35;7.30.31.101; 12.50). Sete São os tormentos e sete são as alegrias depois da morte (7.80-91) e sete os nomes de Deus (7.132-139)

ASPECTOS RELEVANTES DOS SETE ATOS

Nos diálogos:

Apresenta como causa do mal – passado, presente, futuro – O pecado do homem, pois ele possui um coração mal (3.20-22). Daí seu pessimismo sobre o destino dos seres humanos após a morte: Pereceram, diz: “não uns poucos, mas quase todos os que foram criados” (7.48)

Deus, no entanto, deu a todos os homens a liberdade para praticarem o bem ou o mal, e indicou a todos o que tem de fazer para viver (7.21). Por isso, no juízo, cada um arcará com a própria responsabilidade (7. 102-105). No final de sua obra, o autor oferece os livros inspirados como meio para encontrar o caminho da vida (14.22).

O amor de Deus por Israel e por todas as suas criaturas é ainda um mistério que ninguém, nem mesmo Esdras, pode compreender (5.40)

Além do mundo presente, corruptível, existe o mundo futuro incorruptível: “Deus criou dois mundos, e não um só” (7.50; 4.41). O presente é um caminho estreito e repleto de tribulações, o futuro será imortal e sem corrupção (7.113). Seu momento, já prefixado, esta próximo, e, como em II Baruc, realiza-se por etapas (7.26-35). O Messias não tem função alguma no juízo nem se fala da exaltação de Israel; a expressão “meu Filho”, aplicada ao Messias, tem sentido Veterotestamentário (Sl 2.7).

O tema da escatologia intermediaria é proposto de forma angustiante “o que acontece depois da morte?” (7.75; I Henoc 22). De acordo com IV Esdras as almas passadas sete dias depois de sua saída do corpo, vagaram errantes e terão sete castigos, ou irão para as moradas eternas e terão sete alegrias (7.75-101); mesmo que nem elas saibam quando chegara o mundo futuro no qual receberão sua recompensa (4.35-36).

Nas visões:

Revela-se como será a chegada desse mundo futuro com a vinda do Messias e da nova Jerusalém. O Messias é visto de formas diferentes nas visões segunda e terceira. Na segunda é o messias davídico, guerreiro, que salvará o judeu fiel e vencerá, julgara, aniquilará os reis do “quarto reino” da visão de Daniel (Dn. 2.40; 7.19), ainda que a este profeta, diz o autor de IV Esdras referindo-se à visão do império romano, não lhe tenha sido interpretada como é agora (12.1). Na terceira, por sua vez, é o Filho do homem de Dn. 7, e Filho de Deus. Não se dá a ele o título de Messias; mas pode inferir-se a partir do título “Filho” (Sl. 2). Esse Filho do homem será combatido, mas de Jerusalém mostrar-se-á a todos, julgará e destruirá as nações (13.37) como na visão anterior. Aqui acrescenta-se que reunirá em torno dele uma multidão pacífica, as tribos dispersas que abandonaram as nações e se encaminharam para onde ninguém tinha morado, a fim de cumprir a lei (porventura, para o deserto?) (13.39-50). De modo diferente da representação que aparece nos diálogos, em nenhuma das duas visões nada se diz sobre outro momento final após o reinado do Messias, por isso deve-se supor um reino messiânico dos judeus reunidos em Jerusalém em torno do Messias.

Quanto à Jerusalém futura, anunciada na primeira visão, é apresentada como uma cidade descida do céu para morada do Altíssimo (10.50-54). É possível que a ela se refira nos diálogos ao dizer que, quando vier o Messias, “aparecerá à esposa como uma cidade” (7.26ss).

ANALOGIA ENTRE IV ESDRAS E NOVO TESTAMENTO

Para Martinez, Fernandes e Peres (p.294) há aspectos nos quais IV Esdras apresenta maior semelhança quanto ás propostas.

O FIM DOS TEMPOS:
IV ESDRAS - Um atordoamento de espírito vira sobre os que habitam á terra. Planejarão fazer a guerra uns contra os outros, cidade contra cidade, região contra região, povo contra povo, reino contra reino. Quando essas coisas acontecerem e que os sinais que te mostrei anteriormente se tiverem realizado, então, será revelado meu Filho, que viste na forma de um homem subindo do mar. 13.30-32

NOVO TESTAMENTO -   Dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para cumprir-se. Então Jesus começou a dizer-lhes: Acautelai-vos; ninguém vos engane; muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e a muitos enganarão. Quando, porém, ouvirdes falar em guerras e rumores de guerras, não vos perturbeis; forçoso é que assim aconteça: mas ainda não é o fim. Pois se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes. Isso será o princípio das dores. Mc 13.4-8

O PECADO E A LEI:

IV ESDRAS: Mas, não tiraste deles o coração perverso, para que tua lei produzisse frutos neles. Pois, o primeiro Adão, prejudicado pelo seu coração perverso transgrediu e foi vencido, com toda a descendência que nasceu dele. Assim o desequilíbrio tornou-se permanente: a Lei estava no coração do povo juntamente com o coração perverso. Mas, o que era bom desapareceu; em quanto o mal permanecia.
3.20-22

NOVO TESTAMENTO: Que diremos, pois? Ë a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçaras. Mas, o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, estar morto o pecado. Outrora, sem a lei eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviver o pecado, e eu morri. E o mandamento que me fora para a vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte. Porque o pecado prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou. Por conseguinte a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom. A caso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno. Rm7.7-13.

ESCATOLOGIA INTERMEDIÁRIA:

IV ESDRAS - Em relação ao que disseste: os justos não são numerosos, mas poucos, enquanto os ímpios são numerosos […] Se achei graça aos teus olhos, Senhor, mostra mais isto ao teu servidor: depois da morte _ no tempo atual quando cada um entregar sua alma _ ficaremos em paz até esses tempos nos quais renovará a criação ou seremos imediatamente torturados?. Mostrar-te-ei isto também […] A respeito da morte, eis o ensino: quando a sentença da morte for proferida pelo Altíssimo sobre um homem, quando o espírito deixar o corpo , ele volta para aquele que o deu […] E se for um dos que o desprezaram os caminhos do Senhor; não os seguiram, violaram sua Lei e odiaram os que temem a Deus, tais espíritos não entrarão nas moradas, mas vagarão imediatamente em tormentos, sempre sofrendo e triste de sete maneiras […] Ninguém poderá interceder por um outro para lhe dar sua carga. Pois neste dia cada um levara sua conta, seus atos de justiça ou de injustiça. 7.51-105

NOVO TESTAMENTO - Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos os dias se regalava esplendidamente. Ao seu portão fora deitado um mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras; o qual desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras. Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado. No hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado. E, além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós. Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos. Lc 16.19-31

A FÉ NA INSPIRAÇÃO DIVINA DOS LIVROS SAGRADOS:

IV ESDRAS - Se encontrei graças aos teus olhos, envia-me o teu Espírito Santo, para que possa escrever todas as coisas que acontecem no mundo desde do inicio, as coisas que foram escritos na tua Lei para que muitos possam achar o caminho e que aqueles que querem sobreviver nos últimos dias possam viver […] Minha boca se abriu e não se fechou mais […] Assim durante quarenta dias, noventa e quatro livros foram escritos. 14. 22-26, 41-44

NOVO TESTAMENTO - Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra. II Tm 3.16-17.   E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo. II Pd 1.19-21. 

Considerações finais



O livro nos mostra um judaísmo que vê abalados os antigos ideais da fiel e rigorosa observância da Lei, bem como a orgulhosa separação de sua nação em relação as outras, e se considera rejeitado por Deus, no confronto da humanidade, como pequena minoria que fora escolhida por Deus. Por isso coloca a questão não quanto à justiça de Deus, mas quanto à sua misericórdia. Dificilmente se poderia procurar na situação estreita e tímida da palestina esse judaísmo, assim livre que pensa além das fronteiras particularistas e nacionais, que encara a própria catástrofe não mais unicamente como um infortúnio nacional, como faz o autor das lamentações, e não propõem mais a própria miséria como uma interrogação dirigida à justiça de Deus, como acontece com Jô.

Logo, o autor do livro coloca a sua esperança na vinda messiânica como solução para seus problemas, ao contrario do autor das lamentações e de Jó; o que o move aqui, pelo contrário, não é propriamente o advento da era de salvação para o seu próprio povo, Mas sim a questão relativa às expectativas de todo gênero humano. Desta forma o livro assume sob muitos aspectos, uma posição que nem de longe fica diminuída pelo fato de suas ideias terem sido assumidas parcialmente pelo apocalipse siríaco de Baruc.

 Autor: Claudia Oliveira


REFERENCIAS

BÍBLIA DE ESTUDO ALMEIDA. Revista e Atualizada (RA). Barueri: Sociedade Biblica do Brasil, 1999.

MOURA, Wilson. A escatologia Paulina à Luz da Literatura apocalíptica Judaica. São Luis: HoKemãh, 2007, Vol. 01

PEREZ, G. Aranda; MARTINEZ, Garcia, FERNANDES, Perez. Literatura Judaica Intertestamentária. In. Introdução ao Estudo da Biblia. Trad. Prof. Mario Gonçalves. São Paulo: Ave-Maria, 2000, Vol. 09

ROST, Leonard. Introdução aos livros apócrifos do Antigo Testamento e aos Manuscritos de Qumran. Trad. Pe. Dom Mateus Ramalho Rocha. São Paulo. Paulinas 1980.

SPARKS, Hedley Frederick Davis. Apócrifos do Antigo Testamento. Trad. Caetano Minett de Tilese. Fortaleza: Revista Bíblica Brasileira, 2000, Vol. 2

5 comentários:

  1. Boa noite onde posso conseguir este livro 4 Esdras ? Se puder me enviar por e-mail agradeço muito. Márcio Paiva. De Porto alegre . RS.

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  2. Muito bom Claudia. Principalmente pelo uso do livro para fortalecer a fé e não desconstruir as escrituras. Obrigada.

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  3. O livro de Apocalipses possui semelhante divisão em 7 (sete) partes, porém, nenhuma obra teológica o aborda desta ótica.

    https://gospelbrasil.forumeiros.com/t9232-o-livro-apocalipse-uma-proposta-de-interpretacao

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